A cirurgia plástica é o grande sonho de homens e mulheres, independentemente da sua idade ou faixa salarial. Muitas vezes, o desejo de realizar esse procedimento estético é apenas para corrigir uma imperfeição discreta.
Em outros casos, por outro lado, a cirurgia plástica é necessária para devolver a autoestima de alguém que passou por eventos traumáticos, como doenças capazes de mutilar seus corpos ou acidentes.
Quando contratam um plano de saúde, muitas pessoas ingressam já com a cirurgia plástica em mente. Mas aí surgem as dúvidas: afinal, o plano de saúde cobre cirurgia plástica?
Essa também é a sua dúvida? Então veja esse texto conosco. Aqui vamos responder a essa pergunta.
Cirurgia plástica: plano de saúde cobre ou não cobre?
Em geral, a maior parte dos planos de saúde não cobre a cirurgia plástica estética. Ou seja, aquele procedimento que é feito apenas para corrigir um problema que não cause grande sofrimento ou prejudique a qualidade de vida de alguém, como uma rinoplastia, por exemplo.
As cirurgias plásticas reparadoras, como as realizadas em mulheres que sofreram mastectomia costumam ser cobertas pelos planos, pois estão entre os procedimentos que melhoram a qualidade de vida de alguém.
Cobertura de cirurgia plástica estética pode ser diferencial
Um ponto a que é preciso ficar bem atento é se o plano realmente não cobre cirurgia plástica estética. Isso porque alguns até oferecem essa possibilidade, classificada como um diferencial em sua cobertura.
No entanto, mesmo que seu plano de saúde tenha a opção de cobertura de cirurgias plásticas, é preciso ficar atento ao tipo de cirurgia que está assegurando pela apólice que você está assinando agora.
Cirurgia plástica relacionada à vida
Lembram quando dissemos aqui que os planos de saúde não cobrem cirurgias plásticas estéticas? Bem, como no Brasil toda regra tem uma exceção, aqui não poderia ser diferente.
Segundo a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), agência que rege as seguradoras de saúde, os planos são obrigados a cobrir cirurgias plásticas estéticas que se relacionem à vida.
Um exemplo do tipo de plástica estética segurada por se enquadrar nesta situação é a retirada do excesso de pele resultante após uma cirurgia bariátrica.
A lei entende que essa cirurgia se relaciona à vida porque o excesso de pele resultante do emagrecimento atrapalha o deslocamento, a qualidade de vida e coloca também a saúde dessa pessoa em risco.
Outra cirurgia que tem sido considerada uma prática que está relacionada à vida é a blefaroplastia, procedimento que retira o excesso de pele da pálpebra.
Em alguns casos, essa cirurgia entra nesse critério porque a pálpebra está tão flácida que a visão desta pessoa pode ficar comprometida.
Além destes, os planos de saúde costumam cobrir cirurgias plásticas relacionadas a órteses, próteses e outros acessórios ligados ao procedimento. O mesmo vale para os planos com cobertura de internação hospitalar. Lembrando que, aqui, o procedimento não pode ter fim estético.
Não concordo com a negativa do plano sobre minha plástica. O que fazer?
Os planos são obrigados a cobrir cirurgias plásticas estéticas que se relacionem à vida.
Quando o consumidor considera que a negativa do plano sobre a cobertura da cirurgia plástica for improcedente, é necessário entrar com um processo judicial, solicitando a cobertura do procedimento.
Todavia, é necessário lembrar que a cirurgia não pode ter cunho estético apenas. Só haverá cobertura pelo plano quando representar melhora na qualidade de vida e do bem estar do paciente.
Além disso, para receber cobertura, em determinados casos é necessário trazer em conjunto uma guia médica que comprove a necessidade do procedimento cirúrgico para a sua saúde.
Agora que você já sabe quando o plano de saúde cobre cirurgia plástica o que está esperando para contratar o seu?
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Um plano de saúde é muito mais do que uma cobertura para procedimentos já pensados, é uma garantia de atendimento de qualidade sempre que você e sua família precisar.
